Receita Natural

Receita Natural

Plantas e Ervas ajudando em sua Saúde

Plantas e Ervas Para Diabetes

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 5% da população adulta mundial sofre com o diabetes (leia este artigo para maiores detalhes). O número é alarmante e, o que é pior, vem aumentando nos últimos anos devido aos maus hábitos alimentares das pessoas de um modo geral.

E o que podemos fazer para prevenir a doença? Existem tratamentos naturais capazes de acabar com o diabetes? Quais são as possibilidades de tratamento? Sabemos que as questões em torno do diabetes são muitas. Por isso, hoje vamos falar um pouco mais sobre essa doença e o que dizem os estudos científicos sobre o uso de plantas medicinais para o diabetes.

Lembramos que não se trata de indicações ou prescrições e que os estudos apresentados podem não ser totalmente conclusivos. Jamais deixe de cuidar de sua saúde e procurar um médico regularmente para um acompanhamento. Muitas pessoas procuram “receitas mágicas” para abaixar a glicose, mas não se preocupam em fazer o mais importante: seguir uma dieta com quantidades reduzidas de açúcar e carboidratos.

É absolutamente compreensível a dificuldade em se mudar a alimentação, porém essa medida é a única realmente eficaz contra o diabetes. A medicação, o uso de insulina e as ervas medicinais não são capazes de controlar o índice glicêmico sem uma mudança nos hábitos alimentares. Enfatizamos, portanto, que nenhum dos itens mencionados abaixo fará milagres. Eles apenas ajudam no controle do diabetes se forem usados juntamente com os demais tratamentos e acompanhamento médico.

Tratamento Natural Para o Diabetes

Cientistas de todo o mundo se preocupam atualmente com a ocorrência do diabetes. Por essa razão, diversas pesquisas buscam encontrar novos tratamentos para a doença, incluindo o uso de plantas e ervas. A boa notícia é que muitos desses estudam mostram que tratamentos naturais indicados popularmente há vários séculos são realmente eficazes na redução da glicose.

Aveia

Aveia

Abaixo listamos alguns desses estudos:

Aveia: Estudos realizados em várias partes do mundo apontam para bons resultados no uso da aveia por pacientes diabéticos. O segredo, segundo especialistas, está na presença da β-glucana, um tipo de fibra que se une às moléculas de água. Quando isso acontece, há a formação de uma espécie de gel que dificulta a absorção de glicose durante a digestão. Por isso, o consumo da aveia pode inibir os picos de glicose, ajudando no controle do diabetes. Para esse fim, o farelo de aveia é o mais recomendado, porque tem maior quantidade de fibras.

Psyllium: Um estudo publicado em novembro de 2005 no Journal of Ethnopharmacology investiga a relação entre o consumo da casca do psyllium por diabéticos. De acordo com os resultados obtidos pelos cientistas, pacientes que tomaram cerca de 5 g da planta antes do almoço e do jantar durante um período de 8 semanas obtiveram redução significativa do índice glicêmico medido em jejum. Eles continuaram tomando a medicação regular, mas experimentaram resultados melhores que os de pacientes que apenas fizeram uso de remédios tradicionais.

Pata de Vaca: A pata de vaca é uma das plantas mais indicada para ajudar no controle do diabetes. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina comprovaram que o extrato da pata de vaca auxilia na redução da glicose. Para saber mais sobre esse estudo, sugerimos que você veja o vídeo abaixo:

Além de comprovarem o efeito positivo da erva, os pesquisadores também testaram em animais a interação do chá com medicamentos usados por diabéticos e não observaram alterações. Os estudos ainda precisam ser desenvolvidos, mas, no futuro, essas descobertas podem evoluir para a fabricação de um remédio para o diabetes feito a partir da pata de vaca.

Batata Yacon: Um estudo na Faculdade de Franca mostrou a eficácia da batata Yacon (Polymnia sonchifolia), considerada um alimento funcional. Na pesquisa, foi estudada a capacidade que a yacon tem de controlar os níveis de glicemia em diabetes tipo 2. Foram medidos os níveis de glicemia antes e depois do período de teste que ocorreu durante 28 dias. Indivíduos do sexo feminino com 50 anos apresentava um índice de 296,0 mg/dLao passo que ao fim do período este valor caiu para 275,0 mg/dL. Já para o indivíduo masculino, a redução saiu de 191,0 mg/dL para 138,0 mg/dL. Em ambos os casos, a redução foi significativa o que leva a acreditar que o consumo contínuo em níveis moderados pode complementar e auxiliar a diminuir os níveis glicêmicos em indivíduos com diabetes mellius.

Carqueja

Carqueja

Carqueja: A carqueja também é muito indicada popularmente para tratamento do diabetes. Assim como no caso da pata de vaca, estudos realizado endossam o uso popular da planta, revelando que ela pode sim ter um efeito redutor da glicemia. Testes realizados em ratos diabéticos mostrou que o extrato da carqueja apresenta atividade anti-diabética, com redução dos índices de glicemia após 7 dias de uso. No entanto, é necessário que essas pesquisas sejam realizadas em humanos de diferentes formas para que esses resultados sejam realmente comprovados.

Eucalipto: E o chá de eucalipto? Testes realizados com camundongos revelam uma possível redução do índice glicêmico com a ingestão da planta. De acordo com os cientistas, essa redução parece ser explicada pela estimulação da secreção da insulina pelas substâncias contidas no eucalipto. Isso quer dizer que a planta tende a funcionar melhor em pacientes que produzem insulina em quantidade reduzida, mas não naqueles em que o pâncreas deixou de produzir o hormônio. Assim como no estudo anterior, também é necessário que outros testes sejam realizados para que se comprove de fato a ação anti-diabética do eucalipto.

Conclusão

Com todas essas informações, podemos concluir que a ciência vem investigando o uso de chás e plantas medicinais no tratamento do diabetes, alcançando resultados bastante positivos. Isso não quer dizer, contudo, que você deve abandonar o tratamento médico, comer doces e simplesmente apostar nos tratamentos naturais.

Para fazer um bom uso dessas plantas o ideal é conversar com o seu médico, fazer exames periódicos e, claro, seguir todas as recomendações do especialista.